FNSI define mais acções de luta

A Federação Nacional da Imprensa Italiana (FNSI) aprovou, a 22 de Junho, um conjunto de iniciativas a desenvolver no âmbito da luta por melhores condições para os jornalistas transalpinos, que aderiram em massa à greve nos jornais impressos e online, a 16, 17 e 18 de Junho, e nas rádios e televisões, a 20 de Junho.

Bloquear todas as iniciativas editoriais de reorganização e inovação tecnológica, convocar duas horas de assembleia geral em todos os locais de trabalho a 5 de Julho, entre as 15 e as 17 horas, e convocar Estados Gerais do Sindicato de Jornalistas e da Conferência Nacional dos Comités de Redacção para uma data próxima de 15 de Setembro são algumas das medidas definidas pela FNSI.

A organização deliberou ainda a realização dos seis dias restantes de greve nas semanas seguintes às assembleias, apontando como objectivo a não saída dos semanários, e instou os jornalistas a debaterem a 5 de Julho a situação dos colaboradores, dos contratados a termo e dos estagiários durante os meses estivais.

Congratulando-se com o sucesso da primeira fase de paralisações, a FNSI criticou no entanto iniciativas levadas a cabo por directores de alguns órgãos, como Giuseppe Marra, director da Adn-Kronos, que induziu os seus trabalhadores a violarem a greve alegando que a agência prestava um serviço público, quando esse estatuto especial não está estabelecido na lei, ao contrário do que acontece, por exemplo, na RAI.

A FNSI lamentou igualmente as violações à greve que ocorreram na Sky Sport e a atitude do director da Televideo, Antonio Bagnardi, que fez a revista de imprensa de 18 de Junho apenas com os diários que foram publicados e sem fazer qualquer referência à greve dos jornalistas.

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