O trabalho humanitário desenvolvido pelo Fundo de Protecção da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) foi distinguido pelos jornalistas dos Estados Unidos numa cerimónia que assinalou o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, em Washington.
A Newspaper Guild-CWA, sindicato dos jornalistas e trabalhadores dos média dos EUA, distinguiu a FIJ com um prémio de 5000 dólares, destinados ao seu fundo, devido ao auxílio prestado à classe em vários pontos do mundo em 2005: Indonésia, Sri Lanka, Irão, Iraque, Colômbia e Filipinas.
Durante o ano passado, o Fundo de Protecção da FIJ doou mais de 100 000 euros a jornalistas ou às suas famílias, nomeadamente nos casos de repórteres mortos na guerra do Iraque e noutros conflitos devido ao seu trabalho ou na sequência das várias catástrofes que assolaram o planeta em 2005.
Com 89 jornalistas assassinados e 61 mortos em terramotos ou acidentes naturais similares, 2005 teve, segundo a FIJ, um recorde de mortes violentas de jornalistas e outros funcionários de órgãos de comunicação.
Recordando que, no global, aquelas mortes representam o sacrífico dos jornalistas em prol da profissão, a FIJ assinalou ainda que a solidariedade visa amenizar o sofrimento das famílias que perdem membros e apoiar a luta dos jornalistas que correm riscos para revelar a verdade.
