FIJ lança campanha pela liberdade de expressão e segurança dos jornalistas no México

Presidente da entidade enviou carta ao presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, solicitando-lhe maior empenho na efetiva proteção da liberdade de expressão e da segurança dos jornalistas no país.

A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), em conjunto com o seu gabinete em Buenos Aires e o Sindicato Nacional de Redactores de la Prensa (SNRP), lançou uma campanha em defesa da liberdade de expressão e da segurança dos jornalistas no México.

No passado dia 30, o presidente da FIJ, Philippe Leruth, dirigiu uma carta ao presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, solicitando-lhe que se empenhasse mais no reforço da proteção à liberdade de expressão e à segurança dos jornalistas, demonstrando-o com medidas efetivas como o reforço financeiro dos mecanismos de proteção aos profissionais de comunicação social.

Ao mesmo tempo, a FIJ dirigiu uma missiva ao procurador-geral, pedindo-lhe que coloque a luta contra a impunidade no México como uma das suas prioridades. E pretende que também sejam reforçados os recursos à disposição do procurador especial para investigação de crimes contra a liberdade de expressão.

A FIJ pede ainda aos seus filiados que usem a carta aqui colocada em anexo e a reencaminhem, através dos embaixadores nos respetivos países, para o presidente mexicano, aumentando desse modo a dimensão da pressão para que o atual figurino seja modificado.

Outras sugestões da FIJ: que a carta seja entregue em mão aos embaixadores e haja registo fotográfico desses encontros para promoção dos eventos nas redes sociais com ‘tags’ para @IFJGlobal no Twitter para reforço da campanha de solidariedade; que sejam enviadas mensagens de solidariedade ao sindicato de jornalistas local através do e-mail snrpmxsrio@gmail.com com a FIJ em cópia (Communications@ifj.org) e, uma vez mais, a divulgação dessas mensagens nas redes sociais incluindo ‘tags’ para a FIJ; que seja subscrita a newsletter do SNRP e os seus alertas, de modo a multiplicar as suas ações.

A ideia é pressionar as autoridades mexicanas e incentivar os processos de investigação no que diz respeito a ataques dirigidos aos jornalistas, mas também melhorar as medidas de segurança, de modo a que sejam evitados novos ataques. A FIJ lembra que, no passado dia 15 de maio, Javier Valdez, especialista a noticiar questões ligadas ao narcotráfico, foi assassinado, tornando-se a oitava vítima mortal deste ano, entre jornalistas, no México. O número supera a centena se o balanço for alargado até ao ano 2000.

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