FIJ insta Etiópia a rejeitar pena morte para quatro jornalistas

A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) apelou ao tribunal etíope de Kaliti para que rejeite a exigência do procurador para que seja aplicada a pena de morte a quatro jornalistas que foram acusados de traição à pátria e incitação à violência.

Os jornalistas em risco de serem condenados à morte são Andualem Ayele Legesse, do “Ethiop”, Mesfin Tesfaye Gobena, do “Abay”, Wonakseged Zeleke Tessema, do “Asqual”, e Dawit Fasil Woldeselassie, do “Satanaw”, que foram detidos em Novembro de 2005 aquando da violenta repressão de manifestações contra o governo, seis meses após eleições polémicas.

Condenando a exigência “cruel e irrazoável” do procurador, o director da FIJ para África, Gabriel Baglo, instou o tribunal a abandonar as acusações contra os jornalistas e todos os outros presos de consciência encarcerados na Etiópia, uma vez que “as acusações não têm mérito e estão a servir para intimidar e silenciar todos os órgãos de comunicação social do país”.

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