FIJ exige maior proteção dos governos para os jornalistas

Federação propõe uma nova convenção para a segurança e proteção dos profissionais de comunicação que seja assinada pelos governantes dos vários países.

Assinalando que, este ano, já foram mortos 32 profissionais de comunicação, a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) exige que os governos garantam maior proteção aos jornalistas, sugerindo que se comprometam através da assinatura de uma nova convenção sobre o tema.

Os responsáveis da FIJ defendem que sejam adotadas medidas que combatam a impunidade nos crimes contra jornalistas e a assinatura da convenção sobre segurança e independência dos profissionais de comunicação é uma das vias.

Segundo os dados da sondagem anual a propósito da violação dos direitos e liberdades dos jornalistas, os atos de intimidação, ataques, detenções e assassínios continuam em níveis acima de 90%.

E não faltam casos bem elucidativos da realidade: no Afeganistão, 10 jornalistas foram assassinados em dois atentados diferentes no passado dia 30; na Grécia, o partido Aurora Dourada, de extrema-direita, prossegue a sua campanha de intimidação e violência contra jornalistas; no Peru, registaram-se já pelo menos 92 ataques contra profissionais de comunicação sem que tivesse havido qualquer investigação, na Somália, quatro jornalistas foram assassinados no ano passado, além de 22 detidos e oito agredidos.

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