FIJ exige fim da discriminação de género nos média

As associações e sindicatos de jornalistas têm de se esforçar mais para eliminar a discriminação sexual que ainda existe no sector, pois as mulheres “continuam a ter piores condições de trabalho” e “ainda lhes é negado o acesso a cargos de topo”, afirmou o secretário-geral da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), Aidan White, durante o Congresso da organização a decorrer em Moscovo.

Entre as medidas anunciadas pela FIJ para fazer face a este problema conta-se o lançamento de uma nova publicação e uma exposição especial chamada “Stop Sexism in the Media!”, bem como a discussão de programas a aplicar para realçar a visibilidade pública dos direitos de género na Rússia e noutras partes do mundo.

O caso russo foi particularmente focado devido a declarações de Nadia Azhgikhina, membro do Conselho de Género da FIJ, que revelou a criação de um novo programa de promoção dos direitos das mulheres jornalistas nos países da ex-União Soviética, o qual tem por base um projecto de interligação entre jornalistas europeias e indianas que tem sido levado a cabo pela FIJ nos últimos três anos.

Partilhe