FIJ contesta que os media chineses tenham de promover o Partido Comunista

Autoridade para o setor da comunicação social na China difundiu comunicado pelos órgãos de informação, exigindo-lhes que movimentem meios para a promoção do país e do partido.

A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) contestou e colocou “sérias reservas” acerca das exigências difundidas pela autoridade chinesa para o setor da comunicação social. “Recordamos todos os trabalhadores e responsáveis dos media que o seu papel não é defender ou promover o governo ou o Partido Comunista; o que devem fazer é defender os direitos do povo chinês”, recomenda a FIJ.

Num comunicado distribuído pelos meios de comunicação é exigido que sejam mobilizados meios para a promoção da China e do Partido Comunista. Além disso, devem também ser “destacados os valores do socialismo e existir promoção das reformas progressistas realizadas” no país. E os sites só podem exibir programas/filmes que tenham obtido antes uma autorização do departamento estatal para a comunicação social.

Entretanto, a FIJ exigiu também a libertação imediata do ativista Zhen Jianghua, diretor executivo do ATGFW.org, detido pela polícia de Zhuhai que colocou em liberdade a sua namorada após seis horas de detenção. As autoridades revistaram o apartamento de Jianghua em duas ocasiões, de ambas as vezes sem sequer terem qualquer mandado de busca, apreendendo computadores, telemóveis e documentos relacionados com a Human Rights Campaign in China (HRC China).

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