FIJ conta 155 profissionais assassinados e 22 vítimas de acidentes em 2006

A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) revelou hoje, 31 de Dezembro, que 155 trabalhadores dos média foram assassinados em 2006 e outros 22 faleceram em resultado de acidentes durante o exercício da profissão. O número de mortos em 2006 constitui um novo máximo, o que significa que o exercício do jornalismo é cada vez mais perigoso em parte devido à impunidade de que gozam os assassinos, como salienta a FIJ.

O país onde se registou maior número de vítimas foi o Iraque, onde em 2006 morreram 68 profissionais do total de 170 mortos desde a invasão do país, em Março de 2003. Segue-se a América Latina, com 37 mortos, e as Filipinas e o Sri Lanka com um total de 34 mortos.

No ano passado, 2005, o número de profissionais mortos apurado pela FIJ foi de 154, um recorde também trágico mas com um grande peso dos 48 jornalistas do Irão mortos num acidente.

Um relatório pormenorizado sobre as condições dos assassinatos e dos acidentes dos profissionais dos média desaparecidos em 2006, assim como dos apoios concedidos através do seu Fundo de Solidariedade, será publicado pela FIJ em meados de Janeiro próximo.

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