FIJ condena perseguição a jornalistas na China

A prisão injusta de jornalistas na China preocupa a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), que exige a imediata libertação de Shi Tao, Zhao Yan e Ching Cheong e o fim das acusações de que são alvo.

Shi Tao foi preso em Novembro de 2004 e condenado, a 27 de Abril, a 10 anos de prisão por ter divulgado segredos de Estado para o estrangeiro. O jornalista admite ter enviado informações para fora do país, mas nada de secreto, apenas as instruções governamentais para a cobertura mediática de eventuais cerimónias de aniversário do massacre de Tiananmen fora da China.

Também Zhao Yan e Ching Cheong – correspondentes de organizações noticiosas estrangeiras na China – foram detidos por “divulgar segredos de Estado” e investigar entrevistas secretas, estando o primeiro preso desde 16 de Setembro de 2004 e o segundo desde 22 de Abril de 2005.

“Os casos contra estes três jornalistas são parte de uma política não oficial, alargada e sistemática para intimidar e perseguir jornalistas que não seguem a linha do partido”, afirma Christopher Warren, presidente da FIJ, para quem “é óbvio que o governo chinês pretende abafar todas as formas de crítica”.

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