FIJ apela a que não se esqueça Fery Santoro

O presidente da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), Christopher Warren, apelou à comunidade internacional para que não esqueça Fery Santoro, o operador de câmara indonésio que está refém do Movimento de Libertação de Aceh (GAM) há quase dez meses.

Fery Santoro foi sequestrado a 29 de Junho de 2003 quando se encontrava em trabalho em Langsa, na região de Aceh, com o jornalista Ersa Siregar, o qual foi encontrado morto a 29 de Dezembro de 2003.

O acordo para a libertação de ambos os jornalistas, assinado em 19 de Agosto de 2003 entre líderes do GAM no exílio e o secretário-geral da FIJ, Aidan White, nunca foi posto em prática, devido à intransigência das tropas indonésias impedindo que a Cruz Vermelha Internacional seja intermediária no processo.

“Não nos podemos esquecer de Fery Santoro”, disse Christopher Warren, acrescentando que tanto o GAM como as forças armadas indonésias têm de ser responsabilizadas por esta situação.

Em relação à morte de Ersa Siregar, a FIJ e a Aliansi Jurnalis Independen solicitaram uma investigação internacional independente, dado que o exército indonésio se recusou a fazê-lo, não obstante ter admitido ser o culpado pela morte do jornalista, durante uma troca de tiros com o GAM.

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