Lamentando a morte de dois jornalistas na Ossétia, a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) apelou hoje, 11 de Agosto, às autoridades russas e georgianas e outras forças envolvidas em combate naquela região para que respeitem os direitos dos trabalhadores dos média e a sua segurança.

Georgian Alexander Klimchuk, um repórter fotográfico ao serviço da agência Itar-Tass, e Grigol Chikhladze, jornalista a trabalhar para o título “Russian Newsweek”, foram mortos quando cobriam os combates, e pelo menos dois outros jornalistas, Teymuraz Kikuradze e Winston Federly, ficaram feridos.

“É uma notícia trágica e lamentamos a morte dos nossos colegas”, afirmou Paço Audije, dirigente da FIJ, apelando a “todas as forças em combate para que se lembrem que os jornalistas são considerados civis e são um alvo ilegal à luz da lei internacional”. A organização sublinha que os jornalistas devem ter um “espaço de segurança” para desenvolver o seu trabalho em zonas de conflito armado, sem se tornarem “alvos”.

A FIJ manifestou ainda a sua preocupação com a segurança de dois jornalistas russos que estão desaparecidos há pelo menos dois dias.