A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), preocupada com melhoria da liberdade de imprensa na Somália, apelou aos jornalistas somalis para que participem mais activamente no esboço da constituição nacional e na nova lei de imprensa.

“O povo somali tem de recuperar de 14 anos de terror promovidos pelas milícias armadas e avançar no sentido do ambiente democrático, onde haverá respeito pela liberdade de opinião e de imprensa”, afirmou Aidan White, secretário-geral da FIJ.

De acordo com o responsável federativo, “para isso é necessário criar uma comunidade de jornalistas segura e vigorosa e o novo governo deve apoiar activamente o desenvolvimento de um jornalismo livre e de qualidade”.

A Conferência para a Reconciliação Nacional da Somália, iniciada a 15 de Outubro de 2002, no Quénia, escolheu recentemente 275 membros do parlamento federal de transição e subsequente eleição de um presidente interino para a República Federal da Somália, Abdullahi Yusuf Ahmed.

A Federação Internacional de Jornalistas solicita que os novos governantes respeitem a liberdade de imprensa para promover a participação de trabalhadores da comunicação social nas discussões acerca das iniciativas em torno dos média.

A posição da FIJ decorre de uma declaração acerca da independência editorial lançada no final de um encontro organizado pela Rede de Jornalistas Somalis (SOJON), com a presença de jornalistas, proprietários dos média, activistas dos direitos humanos e representantes da sociedade civil.