FIJ alerta para as ameaças à liberdade de imprensa

Na véspera do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, a entidade lembra que, em 2016, 93 jornalistas foram mortos no exercício da profissão. Este ano, 13 já perderam a vida.

Assassínios, ataques diversos, violência, proibições e intimidação numa base diária são algumas das ameaças à liberdade de imprensa que os jornalistas enfrentam, de acordo com um estudo divulgado pela Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) em que é identificado o maior número de vítimas mortais das últimas décadas em 2016: foram 93, enquanto este ano já perderam a vida 13 no exercício da profissão.

O documento, que antecipa o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, a assinalar amanhã, demonstra ainda que as associações sindicais vão liderando “protestos, campanhas, ações legais e outros mecanismos que permitam defender a liberdade dos media e os direitos laborais dos jornalistas”.

De acordo com os dados divulgados pela FIJ, “de Manila a Lima, passando por Kuala Lumpur, Ouagadougou ou Kiev, o quadro resultante é sombrio quanto às ameaças que o jornalismo independente tem de enfrentar”.

Perante “a impunidade geral”, a perseguição é desencadeada, muitas vezes através da Internet, por grupos de indivíduos muitas vezes não identificados e com as mulheres como alvos mais vulneráveis, “por exemplo, no Peru” ou através de atos quase diários protagonizados “pelo partido que governa a Turquia”. Recorda a FIJ que “pelo menos 145 jornalistas estão presos em solo turco, incluindo 79 detidos no ano passado”.

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