A Federação Europeia de Jornalistas (FEJ) instou o governo holandês a clarificar a extensão total da vigilância que foi feita aos órgãos de comunicação social do país depois de funcionários do Ministério de Assuntos Sociais terem sido forçados a admitir q
A história foi descoberta quando funcionários do Ministério se queixaram à agência acerca dos conteúdos de um artigo que ainda não tinha sido publicado, denunciando assim a monitorização do trabalho jornalístico que estava a ser levada a cabo secretamente.
Considerando este caso escandaloso, o secretário-geral da FEJ, Aidan White, pretende que o governo esclareça se este foi um caso isolado ou se há uma cultura de vigilância sistemática dos jornalistas por parte das autoridades, exigindo igualmente um pedido de desculpas à agência de notícias e a todos os que lá trabalham.
Recorde-se que em 2006 a FEJ criticou escutas telefónicas, tentativas de forçar jornalistas a revelar fontes e processos judiciais injustificados contra repórteres na Holanda, na Alemanha, na Dinamarca e noutros países europeus.