FEJ condena ataques à imprensa na cimeira do G20

Entidade critica o governo alemão em virtude de 32 profissionais da comunicação terem ficado sem acreditação por alegadas questões de segurança.

A Federação Europeia de Jornalistas (FEJ) condenou os ataques de que foram vítimas vários profissionais de comunicação social, durante os protestos contra a cimeira do G20, realizada em Hamburgo. A instituição critica também o governo da chanceler Angela Merkel porque, sob alegação de preocupações com segurança, 32 jornalistas ficaram sem acreditação para o evento.

A FEJ juntou-se ao Deutscher Journalisten-Verband (DJV)e ao dju in ver.di na condenação daquilo que consideraram ataques contra a imprensa, depois de um porta-voz do governo alemão, Steffan Seibert, confirmar a retirada de acreditações, embora sem apresentar qualquer justificação.

Entre os atingidos pela retirada de credenciação estão o fotojornalista Rafael Heygster (Weser Kurier)e Born Kietzman (associado do dju in.verdi), tendo sido apresentadas queixas às autoridades oficiais a propósito dos dois casos.

Além disso, os sindicatos referiram ainda a existência de insultos verbais e agressões físicas aos jornalistas por parte de elementos da polícia anti-motim, apesar de os profissionais de comunicação estarem bem identificados. Também nesta situação foram apresentadas queixas junto da entidade competente.

Os incidente vão ainda ser objeto de relatório a apresentar na plataforma para a segurança dos jornalistas no Conselho da Europa.

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