Exército israelita ataca jornalistas palestinianos

Os jornalistas da Palestina continuam na mira dos militares de Israel que atacaram e fecharam as estações de televisão e de rádio em Hebron, fazendo uma detenção e causando dois feridos, poucos dias após dois repórteres fotográficos terem sido agredidos e ameaçados de morte por soldados israelitas.

A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) condenou as acções do exército israelita e afirmou que os jornalistas palestinianos tornaram-se um alvo dos militares da Força de Defesa israelita.

“Chegou a hora de os soldados serem responsabilizados pelas suas acções”, disse o secretário-geral da FIJ, Aidan White.

O director de uma das televisões ocupadas em 30 de Janeiro disse que a estação tem emitido apenas programas de entretenimento. De acordo com alguns relatos, os militares danificaram o equipamento das estações que invadiram.

Dias antes deste assalto, o Exército israelita agrediu dois repórteres fotográficos palestinianos, que trabalham para a Associated Press. Os jornalistas viram um avançar um jipe israelita rodeado de crianças palestinianas, que estariam a ser utilizadas como escudos humanos pelos ocupantes. Antes de conseguirem tirar fotografias, foram atacados pelos militares que seguiam na viatura.

Apenas o facto de utilizarem câmaras digitais levou os soldados a desistirem de apreender o material fotográfico, pois verificaram que não haviam sido fotografados. No entanto, os jornalistas foram ameaçados de morte, caso surgissem publicadas fotos dos militares.

Partilhe