Ex-director de diário mexicano encontrado morto

José Manuel Nava Sánchez, antigo director do diário mexicano “Excélsior” e colunista do diário “El Sol de México”, foi encontrado morto a 16 de Novembro no seu apartamento, com sete facadas no pescoço e no peito. Ignora-se ainda se o assassinato está relacionado com questões jornalísticas.

De acordo com o Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ), José Manuel Nava Sánchez foi o quinto jornalista assassinado no México este ano e, segundo a imprensa local, as autoridades ainda não conseguiram determinar um motivo para este acto violento, nem têm quaisquer suspeitos sob custódia.

Conhecido por escrever artigos de análise política e social, Nava Sánchez foi director do “Excélsior” entre Fevereiro de 2002 e Dezembro de 2005, data em que o jornal – que era gerido por uma cooperativa de jornalistas e funcionários – foi comprado pelo Grupo Imagen, detentor de várias estações de rádio mexicanas.

Baseando-se na sua experiência à frente do título, o jornalista publicara a 6 de Novembro último um livro chamado “Excélsior, el asalto final”. A obra critica funcionários do governo mexicano, empregados do “Excélsior” e empresários mexicanos pelo seu papel no fim do jornal como cooperativa, chegando mesmo a acusar várias pessoas de desonestidade.

O aumento da violência contra jornalistas no México mereceu igualmente a condenação do director-geral da UNESCO, Koïchiro Matsuura, que apelou às autoridades mexicanas para que façam tudo para levar os autores destes crimes perante a justiça.

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