Os jornalistas Rovshan Kebirli e Yashar Agazadeh, respectivamente chefe de redacção e repórter do diário da oposição “Muhalifet”, foram condenados a 30 meses de prisão cada um por difamarem Jalal Aliyev, deputado e tio do presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev.

A queixa foi interposta pelo parlamentar depois de um artigo escrito em Fevereiro ter criticado o facto de as suas actividades comerciais beneficiarem de ligações políticas familiares. O advogado dos jornalistas admite recorrer da sentença.

Considerando a pena aplicada aos jornalistas como “parte de um padrão de utilização desavergonhada das leis de difamação criminal para silenciar notícias críticas no Azerbaijão”, o director-executivo do Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ), Joel Simon, instou as autoridades a mudar as leis e a deixar de prender jornalistas.

De acordo com o CPJ, o Azerbaijão conta com sete jornalistas presos, o que lhe dá a discutível honra de ser o país da região com mais repórteres atrás das grades.