Militares da Força Internacional de Assistência para a Segurança (ISAF) detiveram os operadores de câmara Mohammed Nader e Rahmatullah Nekzad, que trabalharam recentemente para a Al Jazeera, por suspeitas de terem trabalhado com rebeldes talibãs, o que mereceu críticas da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ).
Apelando à libertação dos dois profissionais, a FIJ destacou que “o relato adequado da guerra no Afeganistão requer que os jornalistas cubram a história de todos os lados”, e recordou à ISAF que acusações de propaganda contra jornalistas não devem ser feitas de ânimo leve, dado o risco de expor outros profissionais a novas ameaças e represálias.
“É indesculpável que as forças da NATO estejam a abrir a porta à vitimização e a potencial violência contra jornalistas. Isso ameaça o jornalismo imparcial e coloca os profissionais dos média na linha de fogo”, afirmou o secretário-geral da FIJ, Aidan White.