A condenação de Ching Cheong, correspondente na China do jornal de Singapura “The Strait Times”, foi considerada um “ultraje” pela Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), que exige a libertação imediata do jornalista.

Ching Cheong foi detido em Abril de 2005 sob a acusação de espionagem e julgado a 15 de Agosto, cerca de uma semana depois de o colaborador do “The New York Times” Zhao Yan, a trabalhar na China, ter sido sentenciado a três anos de prisão por fraude.

Para Christopher Warren, presidente da FIJ, “tudo no caso de Ching Cheong, da sua detenção e tratamento ao julgamento de apenas um dia à porta fechada, é uma afronta à justiça”, pelo que a FIJ “não tem, em absoluto, confiança no processo judicial”.

Para a FIJ, que juntamente com a Associação de Jornalistas de Hong Kong e os principais grupos da imprensa tem pressionado para a libertação de Ching Cheong, a situação deste jornalista e de Zhao Yan levanta a questão de “quando irão as autoridades chinesas compreender que prender jornalistas é um atentado inaceitável e retrógrado à liberdade de expressão?”