A violência contra jornalistas voltou à ordem do dia no Iraque, com o assassinato do jornalista curdo Sardasht Osman a 6 de Maio, em Mosul, e a morte do repórter Raheem Al-Shamry numa explosão ocorrida numa fábrica em Al-Hella.
Segundo fontes familiares, Sardasht Osman foi alvo de ameaças de morte após a publicação de um artigo no jornal “Ashtiname”, onde criticava um importante político curdo. Quanto à explosão que vitimou Al-Shamry, profissional do “Al-Fath”, é de referir que causou ferimentos em três outros repórteres.
“Estes eventos chocantes representam um retrocesso até aos dias mais negros do jornalismo e da democracia no Iraque”, afirmou o secretário-geral da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), Aidan White, acrescentando que é necessário impedir que a situação se deteriore ainda mais, motivo pelo qual instou as autoridades a “perseguir vigorosamente os responsáveis e levá-los perante a justiça”.