Dois jornalistas condenados a prisão no Egipto

O tribunal de Al-Warrak, no Egipto, condenou a 26 de Junho Ibrahim Eissa, editor do semanário “Al-Dustour”, e Sahar Zaki, repórter do mesmo órgão, a um ano de prisão por insultos ao presidente Hosni Mubarak.

Os jornalistas, que não estiveram presentes na leitura da sentença, aguardam o recurso em liberdade, após terem pago uma fiança de 10 mil libras egípcias (1400 euros).

O caso remonta a 5 de Abril de 2005, quando o “Al-Dustour” publicou a notícia de que um advogado egípcio iria processar o presidente e respectiva família por alegada corrupção e uso indevido de ajudas externas. O referido advogado também foi condenado a um ano de prisão no mesmo dia que os jornalistas.

Criticando a sentença, o Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ) lembrou que, há dois anos, Hosni Mubarak prometeu que nenhum jornalistas seria preso por aquilo que publicasse, uma promessa que continua por cumprir.

Segundo o CPJ, este ano verificaram-se pelo menos dois outros casos de jornalistas condenados a penas de prisão devido a acusações de difamação.

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