O fotógrafo britânico Richard Butler, que estava ao serviço da CBS no Iraque, foi libertado ontem, 13 de Abril, na sequência de uma operação militar iraquiana em Bassorá, dois meses depois de ter sido raptado por milícias. Já hoje, o exército dos EUA reve

O resgate do profissional britânico – que aparenta estar bem de saúde – foi saudado pela Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e pelo Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ), mas ambas as organizações aproveitaram a ocasião para recordar que o Iraque continua a ser extremamente perigoso para os profissionais da imprensa e que há mais 14 jornalistas que foram raptados no Iraque e sobre os quais nada se sabe há vários meses.

Em relação ao caso de Bilal Hussein, e depois de um comité judicial iraquiano ter ordenado a sua libertação a 7 de Abril, as tropas norte-americanas anunciaram que vão conceder amnistia ao fotojornalista, por considerarem que ele “já não representa uma ameaça grave à segurança”.

“Embora possamos nunca vir a entender este caso de forma igual aos militares dos EUA, chegou a altura de todos nós seguirmos em frente”, afirmou o presidente da AP, Tom Curley, frisando que, por ora, o mais importante é que Bilal Hussein regresse em segurança para junto da sua família.