A recusa em comparecer a um encontro injustificado com a polícia fez com que o jornalista tunisino Lotfi Hajji, presidente do Sindicato dos Jornalistas Tunisinos, fosse detido durante várias horas a 18 de Dezembro.

O jornalista foi ainda instruído no sentido de assinar um documento em como não trabalharia mais para a Al Jazeera sem uma autorização oficial, uma situação problemática, segundo Hajji, porque o organismo que exigiu o documento é o mesmo que dá a autorização.

Este caso foi criticado pela Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), que afirmou existir “um padrão de intimidação [de jornalistas] na Tunísia que não é aceitável”, destacando que esta não foi a primeira vez que a polícia pressionou Lotfi Hajji.