#destavezeuvoto: Masterclass Braga

[vc_row css_animation=”” row_type=”row” use_row_as_full_screen_section=”no” type=”full_width” angled_section=”no” text_align=”left” background_image_as_pattern=”without_pattern”][vc_column][vc_video link=”https://youtu.be/10Aanr6xK9g” el_width=”80″ align=”center”][vc_empty_space][vc_column_text]O tema Europa nos ensinos secundário e universitário e ainda as dificuldades e os desafios na criação de uma identidade europeia foram alguns dos assuntos abordados na na iniciativa do Sindicato de Jornalistas (SJ), realizada na Universidade de Braga. 

[/vc_column_text][vc_empty_space][vc_column_text]Os alunos dos cursos de Jornalismo e Audiovisual e Relações Públicas da Universidade do Minho assistiram à intervenção de Mariana Canotilho, a oradora da masterclass. A professora da Escola de Direito da UM falou do papel das instituições europeias, da necessidade de se alargar o debate sobre a Europa (em vez de o circunscrever à discussão entre europeístas e anti-europeístas) e reforçou a necessidade dos cidadãos, neste caso os jovens,  entenderem e participarem no funcionamento da União Europeia, uma vez que dela emanam leis e diretrizes aplicadas aos Estados-Membros. Neste sentido, Mariana Canotilho lembrou que a própria União Europeia dispõe de sites nos quais se pode seguir a atividade de cada eurodeputado e também assuntos específicos, como por exemplo política de refugiados, questões de género, ambiente ou defesa dos direitos dos animais.

No comentário crítico que se seguiu, Samuel Silva, jornalista no Público, sublinhou a ausência do tema “Europa” nos planos curriculares dos ensinos secundário e universitário, exceto em cursos específicos.

O jornalista defendeu que a integração do tema na área da Educação ajudaria as novas gerações a desenvolverem a capacidade de análise e o espírito crítico, ferramentas fundamentais para filtrar a torrente informativa na era do digital.

Samuel Silva considerou ainda que a comunicação social contribui também para o distanciamento entre os cidadãos e a Europa ao não abordar com profundidade os assuntos europeus e pouco apostando em fazer o controlo da atividade dos eleitos para as instituições europeias.

Também no comentário crítico, Francisco Conrado, aluno de doutoramento em Ciências da Comunicação, apontou as dificuldades de criação e definição da chamada “identidade europeia”, decorrentes das divergências internas da própria UE. Como exemplo apontou a crise dos refugiados, aproveitada por forças partidárias para reforçarem a sua posição dentro de alguns Estados-membros, afastando-os, como no caso da Hungria, dos valores europeus fundamentais.

A masterclass realizada na Universidade do Minho foi a terceira dedicada ao debate sobre a União Europeia realizada pelo Sindicato de Jornalistas, em colaboração com o Parlamento Europeu.”

 

Mais informações aqui.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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