O diário sueco “Dagens Nyheter” anunciou que irá proceder a mais de uma centena de despedimentos após ter registado perdas de 9,5 milhões de euros, enquanto no estado brasileiro de Goiás o jornal “O Popular” demitiu, no final de Janeiro, 23 profissionais e a TV Anhanguera mais 8.

No caso sueco, a administração atribuiu a difícil situação financeira à competição crescente de outros meios de comunicação, como os jornais gratuitos e os meios online, alertando que iria introduzir mais programas de redução da despesa após os cortes nos postos de trabalho, que atingem cerca de um quinto da equipa.

No Brasil, os despedimentos levados a cabo nos dois órgãos da Organização Jaime Câmara foram contestados pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Goiás e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), que lamentaram que o grupo de comunicação tenha uma “sanha por lucros”, relegando a qualidade “para segundo ou terceiro plano” e despedindo sobretudo jornalistas com mais de 10 anos de casa.