O Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ) enviou cartas às autoridades do Tajiquistão solicitando mais pormenores sobre as mortes de 29 jornalistas e mostrando preocupação acerca das leis sobre difamação e para o acesso à informação naquele país da Ásia Central.
Após uma missão de duas semanas no Tajiquistão, a delegação do CPJ – constituída por Josh Friedman, vencedor do Prémio Pulitzer e membro da direcção do Comité, Joel Simon, director delegado, e Alex Lupis, coordenador do programa para a Europa e Ásia Central -, expressou as suas preocupações a Azizmat Imomov, procurador-geral delegado, e a Mahmadsaid Ubaidulloyev, deputado e presidente da câmara da capital, Dushanbe.
A carta para Azizmat Imomov continha uma lista de 29 journalistas que foram assassinados durante e depois da guerra civil do Tajiquistão, entre 1992 e 1997, e pedia mais pormenores sobre os casos, que continuam por julgar. Num encontro realizado a 21 de Julho, Imomov comprometeu-se a receber a carta e a responder até 30 dias após a sua recepção.
Na missiva a Mahmadsaid Ubaidulloyev, o CPJ delineou preocupações específicas acerca das leis de difamação do Tajiquistão e dos problemas respeitantes ao acesso dos jornalistas a informação governamental.