CPJ elege os dez piores países para os jornalistas

A lista dos Dez Piores Países Para Se Ser Jornalista foi avançada pelo Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ) no âmbito do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que se celebrou a 3 de Maio.

O CPJ elaborou a sua classificação tendo em conta os territórios em que a liberdade de imprensa tem vindo a ser mais ameaçada e os jornalistas agredidos, encarcerados ou mortos.

No topo da lista surge o Iraque, onde 25 jornalistas morreram desde Março de 2003, data em que as tropas dos EUA entraram no país. Segue-se Cuba, cuja posição é atribuída ao facto de os 29 jornalistas presos no ano passado, acusados de traição, terem sido condenados a longas penas de prisão.

Em terceiro lugar encontra-se o Zimbabué, onde, em 2003, o governo de Robert Mugabe mandou encerrar o único diário independente do país. Seguem-se o Turquemenistão, Bangladesh, China, Eritreia, Haiti, Cisjordânia e a Faixa de Gaza e, a fechar, a Rússia.

De acordo com o CPJ, “nestes dez países, difundir notícias é um acto de coragem e convicção”. O Comité lembra, a propósito, que “o jornalismo é essencial para que as pessoas compreendam os acontecimentos que moldam o mundo e a vida humana, pelo que a necessidade de informação não pode ser eliminada com recurso à repressão e à violência”.

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