CPJ considera 2007 o segundo pior ano de sempre

O assassinato de jornalistas atingiu números inusitadamente altos em 2007, convertendo este ano no mais mortífero para a imprensa em mais de uma década, garante o Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ), apontando para um total de 64 profissionais m

Além dos 64 casos confirmados, o CPJ ainda está a investigar 22 outras situações de repórteres mortos, por forma a saber se estas estão relacionadas com o trabalho jornalístico desenvolvido pelas vítimas.

Pelo quinto ano consecutivo, o Iraque foi o país mais letal para a imprensa, registando 31 vítimas – quase metade do total – e motivando comentários de Joel Simon, director executivo do CPJ, que prestou uma homenagem aos camaradas mortos, sublinhando que estes “deram as suas vidas para que todos nós pudéssemos estar informados sobre o que acontece no Iraque”.

Este ano, pela primeira vez, o CPJ apresentou também uma lista dos trabalhadores de apoio à imprensa assassinados, registando um total de 20 tradutores, assistentes, guardas e motoristas assassinados em 2007.

Porém, nem tudo é mau: pela primeira vez em mais de 15 anos, nenhum jornalista foi morto devido ao seu trabalho na Colômbia, o mesmo sucedendo nas Filipinas, onde pela primeira vez desde 1999 não foi assassinado qualquer jornalista – uma informação que difere de dados de outras organizações, como a RSF ou a FIJ, devido às diferenças na metodologia empregue.

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