CPJ aponta os piores lugares do mundo para os jornalistas

O Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ), comemorando o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, divulgou uma lista de 10 países que considera os piores lugares do mundo para o exercício do jornalismo, onde os profissionais sofrem toda a espécie de ameaças.

À cabeça da lista do CPJ está o Iraque, onde vários jornalistas morreram e sofreram maus tratos durante a cobertura da guerra. Segue-se Cuba, onde 28 jornalistas estão presos, condenados a pesadas penas.

O Vietname é o terceiro país apontado pelo CPJ, devido às perseguições, apertada vigilância ou prisão sofridas por vários jornalistas.

O Afeganistão, a Tchetchénia, Gaza e Cisjordânia, Eritreia, Togo, Colômbia e Bielorrúsia são os restantes países apontados pelo CPJ.

“Muitos jornalistas que dão a conhecer as notícias desses lugares realizaram o último sacrifício, outros estão na prisão cumprindo longas penas”, disse Joel Simon, director do CPJ. “Mas os seus colegas vão perseverando, enfrentando ofensivas dos governos, violências físicas, duras leis de Imprensa e, até, fogo indiscriminado, em darem ao mundo as notícias”, acrescentou.

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