Constituição iraquiana deve consagrar liberdade de imprensa

A nova Constituição do Iraque deve fortalecer a liberdade de expressão e de imprensa, exigiram mais de 40 editores, sindicalistas, professores e peritos dos média iraquianos no decorrer de uma conferência realizada a 16 de Agosto em Amã, capital da Jordânia.

A declaração final da conferência, organizada pela Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) com o apoio da UNESCO, reflecte a preocupação crescente entre os jornalistas de que a reforma democrática no país esteja ameaçada pelo impasse nas negociações da nova constituição, nas quais os direitos das mulheres e a autonomia regional são os principais pontos de discordância.

Os participantes no encontro declararam ainda que a referência à liberdade de expressão na Constituição não vale de nada se não for acompanhada de meios que a protejam e que permitam que os jornalistas reflictam o pluralismo de ideias, políticas, etnias, religiões e culturas do Iraque.

“Esta conferência é a prova de que a violência e o extremismo não mataram o espírito de independência do jornalismo iraquiano”, disse Aidan White, secretário-geral da FIJ, recordando os muitos profissionais mortos em ataques diversos no país desde a invasão norte-americana de Março de 2003.

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