Conselho Deontológico pronuncia-se sobre notícias da Lusa

O parecer do Conselho Deontológico (CD) do Sindicato dos Jornalistas sobre a polémica suscitada por notícias da Lusa, a propósito da cobertura da rede escolar com acesso à Internet de “banda larga”, considera não haver “qualquer indício de que a Directora de Informação e/ou o Editor tenham cedido a pressões externas ou sequer as tenham sofrido”.

Em comunicado divulgado hoje, 16 de Fevereiro, o CD dá conta que, a pedido da Directora de Informação (DI) da Lusa, Deolinda Almeida, analisou o assunto, com vista a apurar se houve por parte do Conselho de Redacção (CR) da Lusa uma “avaliação correcta dos aspectos técnicos das notícias”, bem como se do ocorrido se pode concluir da cedência a “pressões governamentais”.

Para o efeito, o CD apreciou as seis notícias sobre o assunto, publicadas entre 31 de Janeiro e 1 de Fevereiro, bem como uma mensagem enviada pelo editor da secção Nacional a jornalistas da agência; uma mensagem enviada pela assessora do ministro da Ciência ao editor; uma informação da Fundação para a Computação Científica Nacional (FCCN); o comunicado emitido pelo Conselho de Redacção (CR); a Nota à Redacção da DI, e, ainda, notícias do jornal “Público”.

Da análise feita o CD concluiu, designadamente, que o desempenho das jornalistas que deram origem à polémica “está aquém do que é exigível técnica e deontológicamente”; que “não há qualquer indício de que a Directora de Informação e/ou o Editor tenham cedido a pressões externas ou sequer as tenham sofrido”, e que o “CR da Lusa assumiu apreciações infelizes”.

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