Como se Representa os Refugiados nos Meios de Comunicação Social?

Amanhã, dia 1 de Março, no Auditório do Centro de Informação Urbana de Lisboa (CIUL), Picoas Plaza, Rua Viriato, 13 Núcleo 6-E, 1º, Lisboa, com a participação do Sindicato dos Jornalistas.

Muito do espaço e tempo nos media tem sido dedicado ao recente fluxo de refugiados chegados à Europa, fugidos essencialmente de contextos de guerra, mostrando a importância da forma como certas mensagens são transmitidas.

A forma como as notícias são apresentadas influência o modo como as pessoas interpretam a realidade que as rodeia. O caminho que leva à constituição de espaços representacionais, ou à legitimação da imagem de uma população determinada, nunca é fácil de circunscrever. No entanto, a discussão e a reflexão sobre que imagem escolher, que perspetiva, o que focar, sobre quem entrevistar, encontra-se na prática diária dos jornalistas, pelo que os meios de comunicação constituem canais privilegiados através dos quais interpretações da realidade são difundidas e através dos quais se criam condições para as acreditar.

Embora não sempre homogéneos, alguns discursos dos meios de comunicação têm contribuído para mediatizar e legitimar movimentos anti-migração racistas e o controlo cada vez mais restrito tanto das fronteiras externas europeias, como da suspensão temporária do Espaço Schengen. Como se posicionam, a este respeito, os jornalistas que trabalham na área das migrações? Que argumentos ou condições de trabalho estão na base destes discursos? O corte no financiamento de reportagens no estrangeiro está a condicionar a forma como recebemos notícias de outras partes do mundo? Qual é o impacto das imagens apresentadas e dos discursos difundidos nos meios de comunicação na forma de pensarmos?

Estas e outras questões estarão em debate, amanhã, dia 1 de Março, no Auditório do Centro de Informação Urbana de Lisboa (CIUL), Picoas Plaza, Rua Viriato, 13 Núcleo 6-E, 1º, Lisboa, com a participação do Sindicato dos Jornalistas.

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