Um tribunal da Jordânia condenou cinco jornalistas a penas de prisão de três meses devido a artigos críticos de decisões judiciais e de um funcionário do governo, denunciou a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), acusando as autoridades jordanas d
O chefe-de-redacção do Al Arab Al Youm, Taher al Edwan, o ex-editor do Al Dostor Osama al Sharef, e dois outros jornalistas desses jornais foram condenados por comentários à decisão do Conselho Superior de Justiça sobre a lei da nacionalidade, enquanto um repórter do Al-Rai foi condenado por difamação, devido a críticas a um funcionário do governo publicadas na Internet.
Para a FIJ, estas sentenças que foram proferidas na passada semana, mas só se tornaram do conhecimento público a 18 de Março são duras, desproporcionadas e intimidadoras e, além disso, os juízes não se podem julgar acima do escrutínio público e da crítica legítima.
Sublinhando e aplaudindo o facto de a Jordânia ter removido, como muitos dos seus vizinhos do Médio Oriente, as penas de prisão previstas na lei de imprensa, a FIJ lamenta contudo que tenham permanecido activas outras provisões legais que permitem encarcerar jornalistas e silenciar comentários legítimos, apelando às autoridades jordanas para que corrijam esta situação.