Ciberjornalista libertado nas Maldivas

Ahmed Didi, fundador da publicação online Sandhaanu, foi perdoado e libertado a 22 de Fevereiro da prisão domiciliária a que se encontrava sujeito, quatro anos depois de ter sido preso por exercer a actividade de jornalista.

Detido a 5 de Fevereiro de 2002, Ahmed Didi permaneceu durante vários meses em solitária, sendo condenado depois a prisão perpétua, acusado de difamação, incitamento à violência e traição.

A pena foi posteriormente reduzida para 15 anos e o jornalista colocado em prisão domiciliária. Anteriormente já tinham sido libertados os outros três profissionais do “Sandhaanu” igualmente condenados a penas de prisão em 2002.

Esta libertação surge num momento em que o presidente das Maldivas, Maumoon Abdul Gayoom, dá sinais de querer efectuar reformas democráticas no país, tendo mesmo permitido que Mohamed Zaki, também ele preso em 2002 e co-fundador do “Sandhaanu”, registasse este título como semanário independente.

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