Cento e vinte cinco jornalistas presos em todo o mundo

Um total de 125 editores, redactores e repórteres fotográficos estão presos em todo o mundo, afirma uma análise do Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ), que revela que dois terços desse número são da responsabilidade de China, Cuba, Eritreia e Etiópia.

À sua conta, a China tem 32 detidos, Cuba apresenta 24, a Eritreia conta com 15 e a Etiópia chega aos 13. Destaque ainda para o Uzbequistão com seis, e para a Birmânia (Myanmar) e os Estados Unidos da América com cinco cada, sendo que os prisioneiros deste último país estão encarcerados no Iraque e na Base Naval de Guantanamo.

Argélia, Maldivas e Vietname têm três jornalistas presos cada, a Tunísia e o Irão contam ambos com dois e Afeganistão, Camboja, República Democrática do Congo, Líbia, Marrocos, Nepal, Níger, Nigéria, Ruanda, Somália, Tajiquistão e Turquia são as nações com um jornalista preso.

Revelando-se perturbado pela inclusão da Etiópia e dos EUA nesta lista, o CPJ revela ainda que o número registado a 1 de Dezembro deste ano supera em três prisioneiros o valor de 2004 e que o total de países presentes na lista aumentou de 20 para 24.

O CPJ classifica como prisioneiro um jornalista que foi privado da sua liberdade por um governo em virtude do seu trabalho informativo, excluindo todos os profissionais que desapareceram ou foram sequestrados por forças não governamentais, como grupos criminosos, rebeldes ou militares.

A relação de jornalistas presos elaborada pelo CPJ está disponível no endereço electrónico http://www.cpj.org/attacks05/pages05/imprison_05.html.

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