O governo do Chade voltou a impor a censura prévia à imprensa e proibiu as rádios privadas de cobrirem assuntos sensíveis, ao abrigo de uma declaração de estado de emergência na capital, N’Djamena, e em seis outras regiões do país.

A medida, tomada num conselho de ministros extraordinário a 13 de Novembro, foi justificada como a necessidade de pôr fim a uma grave onda de violência entre comunidades árabes e não-árabes, e faz do Chade um dos poucos países no mundo onde a imprensa está sujeita a censura prévia.

O regresso da actividade censória foi imediatamente considerado como “inaceitável” pela Repórteres Sem Fronteiras (RSF), que apelidou a medida de “retrógrada” e instou as autoridades do país a abandonarem-na.