CDSJ elogia trabalho do jornalista Carlos Rodrigues Lima do DN

Conselho não deu razão a queixa apresentada contra o repórter e contra o jornal.

O Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas elogiou o trabalho do jornalista Carlos Rodrigues Lima “Corrupção nas Forças Armadas, espionagem, sangue e vistos”, publicado a 29 de Dezembro de 2016, no Diário de Notícias, decidindo não dar razão à queixa apresentada contra este jornalista e contra o Diário de Notícias por Mário José Vieira Pereira, Coronel de Infantaria na Reserva.
O CDSJ considera que a “análise da autoria de Carlos Rodrigues Lima não só cumpre as regras deontológicas e jornalísticas, como é um bom exemplo de um trabalho bem feito, que lança pistas para os leitores do Diário de Notícias estarem a par do que poderá acontecer no ano de 2017, pelo que deve até ser elogiado.
O CDSJ afirma que “não se revê nem considera legítima e fundamentada a acusação feita pelo queixoso de que “o artigo padece de falta de rigor e exactidão, e de falta de honestidade na interpretação; envereda, além disso, pelo sensacionalismo. Infringe, assim, os pontos 1 e 2 do Código Deontológico do Jornalista”. E acrescenta, sobre o título “a queixa não tem fundamento”, uma vez que “o título é legítimo e enumera várias situações referidas na notícia, para concluir sobre esta questão que “rejeita as acusações de que o título é sensacionalista”.
Sobre a acusação da queixa contra o director do Diário de Notícias, o jornalista Paulo Baldaia, por este se ter recusado a publicar a rectificação da notícia enviada pelo queixoso àquele jornal, o CDSJ defende que são “infundadas as acusações do queixoso quanto à recusa de publicação do texto que enviou ao Diário de Notícias a título de rectificação”. E vê como “legítimas, fundadas e respaldadas na lei as razões apresentadas para a não publicação pelo director do Diário de Notícias, o jornalista Paulo Baldaia”.

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