Cândida Pinto e Sandra Claudino vencem Prémio AMI

As jornalistas Cândida Pinto, da SIC, com a reportagem “Mulheres de Bagdade”, e Sandra Claudino, da RDP África, com a peça “Marcados pela Guerra”, venceram “ex-aequo” o Prémio AMI – Jornalismo Contra a Indiferença.

A reportagem de Cândida Pinto foi difundida pela SIC a 5 de Novembro de 2003, no mesmo mês em que o trabalho de Sandra Claudino ia para o ar na RTP África.

“Mulheres de Bagdade” aborda a situação das iraquianas após a queda de Saddam Hussein e “Marcados pela Guerra” mostra a forma como a guerra colonial afectou milhares de pessoas, em Portugal e nas antigas províncias ultramarinas.

O júri do prémio, constituído pelos vencedores do ano passado, os jornalistas Jorge Araújo e Jorge Almeida, por Fernando Nobre, presidente da Assistência Médica Internacional e por um representante do BES, deliberou ainda a atribuição de três menções honrosas.

As menções couberam a Ana Dias Cordeiro, do jornal Público, com a peça “A morte ao fundo do corredor”, que retrata as condições de funcionamento do Hospital Simão Mendes, em Bissau; a Ana Cristina Câmara, do Expresso, que abordou o tema da lepra em Portugal no trabalho “Vidas Interrompidas”; e a António Esteves, autor da reportagem “Leucemia: Inês Botelho”, sobre as crianças com cancro, que passou no programa “Hora Extra” da SIC.

O primeiro prémio consiste numa peça de escultura de João Cutileiro e num montante de 15 000 euros que será este ano divido pelas duas vencedoras, enquanto os jornalistas galardoados com menções honrosas vão receber também uma peça de escultura.

Nesta sexta edição do Prémio AMI – Jornalismo Contra a Indiferença, que é atribuído desde 1999, estiveram a concurso 84 trabalhos divulgados em 2003 na imprensa escrita, rádio, televisão e nos meios digitais.

Partilhe