Um tribunal da Guiana ordenou, a 31 de Janeiro, a suspensão por tempo indeterminado da televisão CNS, até que seja analisada a constitucionalidade da decisão governamental de suspender a licença do canal por um mês, na sequência de um alegado incitamento à desordem por parte desta.

A decisão do governo foi anunciada a 22 de Janeiro pelo primeiro-ministro Samuel Hinds, depois da CNS ter passado os quatro dias anteriores a criticar duramente as medidas governamentais de auxílio às populações em resposta a grandes cheias.

Na sequência desse anúncio, as autoridades confiscaram o equipamento transmissor da estação e fecharam os estúdios, mas a 28 de Janeiro o canal desafiou a proibição e voltou a emitir com equipamento alugado, o qual foi confiscado pela polícia no dia seguinte.

Alegando que a empresa nunca recebeu a ordem de fecho do primeiro-ministro, o advogado da CNS já garantiu que a estação vai recorrer da decisão do tribunal.