Jorge Wemans assume no início de 2006 a direcção do canal 2: da RTP, anunciou a 28 de Dezembro o presidente do conselho de administração da empresa, Almerindo Marques.

Jorge Wemans, responsável pela direcção de comunicação da Fundação Calouste Gulbenkian, foi subdirector do “Expresso”, entre 1985 e 1989, de onde saiu para fundar o jornal “Público”. Neste diário desempenhou o cargo de director-adjunto, de 1990 a 1996, a que se seguiram dois anos como provedor dos leitores. Nos quatro anos seguintes foi responsável pela Informação na agência noticiosa Lusa.

Jorge Wemans sucede a Manuel Falcão, que ainda a 28 de Dezembro, num encontro com jornalistas, voltou a defender o modelo de concessão independente adoptado pelo anterior governo como “o único que garante autonomia” ao canal televisivo. Considerando a sua saída como “o fim de um ciclo”, faz um balanço positivo da sua gestão e afirma que os osbjectivos “foram atingidos”, nomeadamente no respeitante à programação infantil e documentários.

Manuel Falcão pediu a sua demissão a 30 de Setembro por discordar do modelo de televisão pública que o actual executivo se propõe implementar, considerando que o canal corre o risco de perder alguma da sua autonomia de funcionamento quando o modelo for alterado.