Baptista Bastos e Jardim chegam a acordo

Encerrou ontem, 14 de Julho, por acordo entre as partes, o processo-crime contra o jornalista Baptista Bastos em que era autor o presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim.

Segundo as notícias do “Jornal de Negócios”, “Jornal da Madeira” e “Diário de Notícias”, o acordo foi proposto pelo advogado de Alberto João Jardim, Coito Pita, encerrando-se assim o processo, que corria no Tribunal Judicial do Funchal.

Baptista Bastos explicou que, no artigo que motivou a acção intentada pelo presidente do Governo Regional da Madeira, apenas apresentava uma posição política e moral e que não pretendeu ofender pessoalmente Alberto João Jardim.

“Fico satisfeito com o desfecho deste caso pois trata-se de duas pessoas de bem”, declarou Coito Pita, citado pelo “Jornal da Madeira” e pelo “Diário de Notícias”.

Em causa estava uma crónica de Baptista Bastos publicada em 8 de Julho de 2005 no “Jornal de Negócios”, sob o título “Um fascista grotesco”, criticando as posições de Jardim sobre a presença de cidadãos chineses e indianos na região.

Em declarações ao DN e ao JdN, Baptista Bastos sublinhou que não se retractou. “Pessoalmente eu não tenho nada contra o Dr. Jardim. Nem o conheço. Mas eu não pedi desculpa, que fique claro. Declarei, sim, que não tinha intenção nenhuma de ofendê-lo, que era uma posição política e moral que se rege por princípios de ordem ética. Sempre foi assim. Nada tem de pessoal”, lê-se no DN.

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