Autoridades dificultam cobertura jornalística do pós-Katrina

Apesar de a Agência Federal para Gestão de Emergências (FEMA) ter anunciado a 10 de Setembro o fim da proibição da cobertura jornalística à recolha de corpos de vítimas do Katrina, esta continua a sentir dificuldades no terreno.

O caso mais recente ocorreu a 12 de Setembro, quando um membro do exército disse a um repórter e a um fotógrafo do “San Francisco Chronicle” que deveriam permanecer a 300 metros de distância da zona de recolha, sob pena de perderem o acesso à cobertura de determinadas operações militares e de serem expulsos do estado da Louisiana.

Esta atitude contraria a ordem temporária do tribunal no processo que opôs a CNN à FEMA, e segundo a qual as autoridades não podem impedir a recolha de informação.

Na sequência desta decisão judicial, o Departamento de Defesa e a FEMA anunciaram que não pretendem impedir ou barrar o trabalho nem o acesso dos jornalistas aos locais, recusando-se no entanto a transportar repórteres nos veículos usados para a recolha de corpos.

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