Ataques à imprensa no Zimbabué

A apreensão e queima de 60 mil exemplares do “The Zimbabwean On Sunday” na noite de 24 de Maio por oito homens armados com AK-47 e a agressão a um repórter freelance na cidade de Mutare, perto da fronteira com Moçambique, mereceram a condenação da

“Estes ataques não podem ficar impunes. Desde as eleições gerais de 29 de Março, as autoridades são culpadas de pelo menos 12 violações dos compromissos nacionais e internacionais que assumiram, sob a forma de ataques físicos e detenções arbitrárias de jornalistas”, frisou a organização.

O caso do “The Zimbabwean On Sunday”, editado por zimbabueanos exilados no Reino Unido, deu-se na principal estrada que liga o Zimbabué à África do Sul, país onde o jornal é impresso.

O editor do jornal, Wilf Mbanga, acredita que os homens armados que apreenderam e destruíram os jornais, agrediram o motorista e o assistente de distribuição e pegaram fogo ao camião sejam agentes dos serviços secretos do Zimbabué.

Quanto à agressão ao jornalista freelance Sydney Saize, esta deu-se na noite de 18 de Maio depois de o repórter ter aceite uma boleia até casa de quatro homens que seguiam num veículo todo-o-terreno. Os indivíduos acusaram Saize de ser um traidor, espancaram-no e deixaram-no na berma da estrada.

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