Assassínio de Pavel Sheremet é um caso de impunidade

Dois anos depois de o jornalista ucraniano ter perdido a vida na explosão de um carro armadilhado, a Federação Europeia de Jornalistas critica a falta de resultados na investigação do caso.

Dois anos depois da morte do jornalista ucraniano Pavel Sheremet na explosão de um carro armadilhado, a Federação Europeia de Jornalistas (FEJ) pediu à plataforma do Conselho da Europa para a proteção do jornalismo que alterasse o estatuto de alerta neste caso e lhe atribuísse a categoria de impunidade.

Desta forma, confirma-se que a Ucrânia é “um dos piores Estados europeus no que diz respeito a investigações após a morte ou desaparecimento de jornalistas”.

Sheremet trabalhou em televisão quer na Ucrânia, quer na Bielorrússia, desempenhando o papel de correspondente especial. Por sua iniciativa desenvolveu-se o site independente de análise e notícias chamado Belaruski Partyzan, bloqueado na Bielorrússia desde o ano passado. A partir de 2012, Sheremet trabalhou em solo ucraniano para o jornal Ukrainskaya Pravda e ainda para a rádio Vesti. Morreu quando estava a sair de casa, em Kiev, para mais uma edição matinal do seu programa radiofónico.

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