Assassínio de jornalistas aumenta na América Latina e Caraíbas

A Federação de Jornalistas da América Latina e Caraíbas expressou a 1 de Novembro, em Caracas, profunda preocupação com a escalada dos assassinatos de trabalhadores dos média na região, bem como com a impunidade que afecta a maioria destes casos.

De acordo com dados da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), este ano já foram assassinados 32 jornalistas e dois despareceram, número que supera largamente os 14 jornalistas assassinados em 2005, ano em que também deapareceram outros dois.

Os países mais afectados são a Guiana (6 jornalistas mortos), o México (5), a Venezuela e a Colômbia (4), a República Dominicana e o Brasil (3), sendo que na maioria dos casos o crime é perpetrado por grupos de narcotraficantes ou por políticos e tem como motivação a actividade profissional das vítimas.

Como a impunidade é uma constante destes assassinatos, a FIJ instou os governos da região a garantir as condições adequadas para que os jornalistas exerçam a sua profissão e solicitou ao Instituto Internacional para a Segurança da Imprensa (INSI) para que intensifique a formação dos jornalistas latino-americanos no capítulo da segurança em zonas de risco.

Partilhe