António Valdemar condecorado pelo Brasil

O jornalista António Valdemar foi condecorado com a Ordem do Rio Branco, em cerimónia que decorreu em 18 de Julho, na Embaixada do Brasil, em Lisboa. O Sindicato dos Jornalistas felicitou o jornalista por “mais um reconhecimento público do seu prestimoso trabalho em prol do jornalismo e da cultura, que honra os jornalistas portugueses e o seu Sindicato.”

Esta distinção foi entregue a António Valdemar pelo Embaixador do Brasil em Lisboa, José Gregori, como um reconhecimento pela actividade que o jornalista do “Diário de Notícias” vem desenvolvendo há várias décadas, no campo da cooperação cultural entre Portugal e o Brasil.

José Gregori salientou, na cerimónia, a vasta obra promovida pelo jornalista no estreitamento das relações culturais entre as duas nações. O diplomata elogiou a qualidade da Imprensa portuguesa e disse ser leitor assíduo da coluna “Avenida da Liberdade”, assinada semanalmente no ”DN” pelo homenageado.

A direcção do Sindicato dos Jornalistas enviou, no dia da cerimónia, um telegrama de felicitações “pela condecoração com que hoje foi agraciado pelo Presidente da República Federativa do Brasil”, sublinhando que “esta condecoração que enaltece a sua dedicação literária e artística Luso-brasileira é mais um reconhecimento público do seu prestimoso trabalho em prol do jornalismo e da cultura, que honra os jornalistas portugueses e o seu Sindicato”.

Jornalista e colunista do “DN” e natural dos Açores, António Valdemar é vice-presidente do Conselho Geral do SJ. Na cerimónia, falou sobre as relações entre os intelectuais portugueses e brasileiros, destacando ainda as origens açorianas de presidentes do Brasil, como Getúlio Vargas, João Goulart, Eurico Dutra e Tancredo Neves.

Assistiram à cerimónia o ministro da República nos Açores, o presidente da Casa dos Açores em Lisboa, que representou o presidente do Governo Regional, os presidentes da Academia das Ciências e da Academia Nacional de Belas Artes, Jacinto Simões, Dario Castro Alves e os jornalistas João Coito, Fernando Dacosta e Mário Bettencourt Resendes.

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