Organização contesta detenções e acusações injustas na Turquia e apresenta documento intitulado “Journalism is not a crime: crackdown on media freedom”.

No Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, a Amnistia Internacional denuncia situações graves que afetam os jornalistas, designadamente os “casos daqueles que definham atrás das grades na Turquia, detidos meses a fio sem serem acusados de qualquer crime nem julgados em tribunal ou enfrentando acusações injustas e infundadas baseadas em vagas leis de anti-terrorismo”.

Neste contexto, a organização de defesa dos direitos humanos “lançou a campanha #FreeTurkeyMedia, juntando a uma só voz jornalistas, cartoonistas, artistas e cidadãos do mundo inteiro em defesa da libertação pronta e incondicional de todos os jornalistas detidos e presos na Turquia, país que assiste a um esmagamento brutal do jornalismo independente desde a tentativa de golpe falhada de julho do ano passado”.

Trata-se de uma campanha intitulada “Journalism is not a crime: Crackdown on media freedom”, através do qual a entidade contesta as violações de que está a ser alvo a livre prática do jornalismo. “Esta campanha integra ainda uma petição global, cuja versão em português está disponível no site da Amnistia Internacional Portugal: http://www.amnistia.pt/index.php?option=com_wrapper&view=wrapper&Itemid=145&sf_pid=a077000000WbAiuAAF”.

Além disso, a Amnistia Internacional “desafia todas as pessoas a mostrarem solidariedade para com os jornalistas presos na Turquia, fazendo parte do Dia de Ação Global #FreeTurkeyMedia também nas redes sociais: http://www.amnistia.pt/index.php/2-uncategorised/2656-dia-de-acao-global-freeturkeymedia”.