Ameaças à liberdade de expressão em Hong Kong

Face ao aumento da intolerância para com as diferenças de opinião, quatro grandes associações de média de Hong Kong pediram aos governos da China e da Região Administrativa Especial de Hong Kong que reconheçam a necessidade de proteger a liberdade de expressão e de imprensa no território.

Para a Hong Kong Journalists Association (HKJA), a Hong Kong Press Photographers Association (HKPPA), o Foreign Correspondents’ Club (FCC), e a Society of Publishers in Asia (SOPA), as declarações em defesa destes valores básicos são insuficientes se não forem acompanhadas de acções.

De modo a inverter a actual espiral descendente nestes direitos fundamentais, os jornalistas daquelas organizações exigem acções claras, consistentes e oportunas de todas as autoridades e para com todos, independente das suas opções políticas.

Entre as acções propostas inclui-se o rejeitar de qualquer acção que ameace a liberdade de expressão ou de imprensa, a investigação exaustiva de ameaças a estes direitos, e uma declaração pública e inequívoca do governo de Pequim em como não tolerará acções que afectem os direitos dos habitantes de Hong Kong.

As organizações pedem ainda que qualquer lei sobre segurança nacional seja alvo de um processo de consulta aberto, exaustivo e abrangente, para não se repetirem erros do passado, e que o governo da Região se oponha a qualquer tentativa de Pequim para aprovar leis nacionais extensivas a Hong Kong.

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