Ação, Rigor e Independência. Razões de uma candidatura

Ação, Rigor, Independência. Três palavras que significam muito mais que um slogan de campanha. Uma mensagem que reflete a identidade da lista B, candidata às eleições para o Sindicato dos Jornalistas (SJ) a 19 de maio.

Ação, Rigor, Independência. Três palavras que espelham a alma e o coração das dezenas de pessoas que se juntaram à volta da causa do jornalismo, numa mesma lista, a B, concorrendo aos cinco órgãos sindicais nacionais e dois regionais, Açores e Madeira.

Ação, Rigor, Independência. Três palavras que resumem a essência deste projeto, com os pés orgulhosamente assentes no passado recente de muitas das pessoas que continuam disponíveis para dar seguimento ao trabalho dos últimos anos. Um esforço que levou a um reposicionamento do SJ, que, mais do que um parceiro social, cada vez mais respeitado, é também um ator social, que se faz ouvir, junto do Governo, da Assembleia da República, dos patrões, das associações do setor e dos jornalistas.

Ação. A génese da lista nasceu há seis anos. Cresceu, evoluiu, e tem cativado mais gente, mais diversidade, mais igualdade no género, mais pluralidade na opinião, mais força na ação. É deste grupo de pessoas, das que estiveram, das que estão dispostas a continuar e das que querem estar, que vem a força das que agora fazem a lista B. Temos mais sócios, foram mais 150 os que se juntaram a nós no último mandato, somos mais fortes, portanto, mas queremos mais, porque só a força de todos faz a união necessária à defesa dos nossos direitos.

Ação. O projeto de literacia mediática (https://cenjor.net/literacia/), que começou a germinar em 2018 e foi formalizado em 2019, está no terreno. Formou mais de 150 jornalistas, dos quais cerca de 50 com habilitações para capacitar professores, abrindo oportunidades de trabalho remunerado a camaradas desempregados. Queremos formar mais jornalistas, queremos ajudar mais professores a levar à escola, onde tudo começa, a importância de ler notícias, de estar informado, de comprar jornais ou ver e ouvir rádios e televisões de referência.

Ação. Não há bom jornalismo sem independência financeira. A lista B compromete-se a insistir com o Governo e as associações do setor para que sejam colocadas em marcha algumas das medidas saídas da conferência internacional organizada pelo SJ (https://jornalistas.eu/conferencia-financiamento-dos-media/), em dezembro de 2019, para discutir a sustentabilidade dos media. Com o alto patrocínio do Presidente da República juntaram-se jornalistas e estudiosos da comunicação social, em Cascais, e dos dois dias de conversas e palestras resultaram propostas como um “voucher” para todos os contribuintes, que cada um pudesse gastar em notícias, o desconto do dinheiro gasto em imprensa no IRS ou a consignação do IVA e do IRS às empresas de comunicação social. Medidas que chegaram à mesa dos decisores políticos e que o SJ propôs para a inclusão no Plano de Recuperação e Resiliência.

Ação. Após longas negociações que duraram anos, o melhorado Contrato Coletivo de Trabalho está pronto para entrar em vigor. Os candidatos da lista B comprometem-se a fiscalizar a sua aplicação e a denunciar os casos em que as empresas se furtarem a respeitar os direitos dos jornalistas negociados em contratação coletiva, recorrendo a todos os meios que considerarem necessários.

Rigor. As pressões a que os jornalistas estão sujeitos, a falta de condições de trabalho de muitos de nós e a precariedade de tantos, causam enorme desgaste na nossa classe. A lista B compromete-se a pugnar para que o Jornalismo seja considerado uma profissão de desgaste rápido, propondo as necessárias ações legislativas, tendo por base um estudo a nível nacional que está a ser desenvolvido e ficará concluído dentro de dois anos. Para que a proposta tenha uma sustentação rigorosa, suportada por dados que a justifiquem.

Rigor. A precariedade pode parecer enraizada na profissão, arrastando falta de perspetiva de carreira e desalento. Mas, da mesma forma que foi possível trabalhar para a regularização dos precários do Estado, contribuindo para a integração de falsos recibos verdes nos quadros da RTP e da Lusa, por exemplo, acreditamos que é possível pugnar para que a estabilidade contratual seja a regra e não a exceção. Contamos com o rigor e o conhecimento dos nossos serviços jurídicos para nos ajudar a encontrar as melhores soluções para acabar com esta praga e continuaremos a denunciar práticas ilegais ou abusivas, como o recurso aos falsos recibos verdes ou a utilização do trabalho de estagiários sem o acompanhamento exigido por lei, pugnando pela defesa do cumprimento das regras de estágio estabelecidas no Estatuto do Jornalista e combatendo a tentação de recorrer a mão de obra a custo zero.

Rigor. Sem contas saudáveis não há um sindicato capaz de defender a classe. Os membros da lista B comprometem-se a manter o rigor adquirido nos últimos seis anos, num SJ que tem hoje uma contabilidade mais organizada e que conseguiu ter bons resultados e contas equilibradas.

Rigor. A aplicação da lei carece da melhor interpretação. Os nossos associados merecem a melhor defesa legal possível. A continuidade da renovada equipa de advogados é uma garantia para todos os jornalistas, tanto em termos de direitos laborais, como de contratação coletiva. Apostamos em manter esta colaboração, mais moderna, mais multifacetada, tentando melhorá-la, se possível.

Independência. Não carece de muitas explicações. É tudo, princípio inalienável, fim em si mesmo e o meio que nos sustenta. A independência e a liberdade individual de cada uma destas pessoas são a massa-mãe da lista B.

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